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Construção manteve tendência de recuperação em Novembro





O sector da construção e obras públicas manteve no mês de Novembro a tendência de recuperação das opiniões dos empresários do sector e de alguns indicadores, mas mantém-se em terreno negativo.
Segundo a análise de conjuntura da Fepicop - Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas relativa ao mês de Novembro, "a par da recuperação homóloga consecutiva, nos últimos quatro meses, do indicador de confiança e do índice do nível de actividade, o índice do nível de actividade, o índice relativo à carteira de encomendas registou, nos últimos dois meses e depois de 18 meses em queda, uma variação positiva".
O documento da Fepicop avança também que ocorreu uma recuperação da actividade assegurada pelas empresas nos últimos 12 meses no segmento não residencial, "que contrasta com um forte decréscimo na área residencial, e uma estabilização nas obras públicas".
Do lado negativo, a análise da Fepicop salienta a quebra acumulada, desde o início do ano e até Outubro, de 25,2% do consumo de cimento, "o que torna expectável o alcance de um novo mínimo histórico, depois de obtido em 2012 e que até á data o pior dos últimos 39 anos".
No que diz respeito ao emprego, o sector da construção assegurou no terceiro trimestre deste ano 288.900 postos de trabalho, menos 66.800 que em igual período do ano anterior.
Em termos acumulados desde 2002, foram eliminados 319.693 empregos na construção em Portugal, o que representa uma redução de cerca de 53% da força do trabalho no sector.
Já o desemprego oriundo da construção verificou em Outubro, pelo oitavo mês consecutivo, umas diminuição homóloga, neste caso de 6,6%, tendo o número de desempregados passado de 100.141, em 2012, para 93.493, em 2013.
"Para tal, terão contribuído, entre outros factores, a emigração, as aposentações e as perdas de subsídios de desemprego", explica a Fepicop.
Até ao final de Outubro, foram adjudicadas obras públicas no valor de 775,8 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 27,8% face aos mil milhões de euros adjudicados no período homólogo de 2012.
Apesar desta quebra, o valor de concursos abertos subiu ligeiramente, 1,6% em termos homólogos, de 1.497 para 1.536 milhões de euros.


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