CONTINUAÇÃO DA TAXA EURIBOR EM QUEDA
A Euribor a três meses, que serve de indexante a muitos contratos de crédito à habitação, atingiu hoje, pela primeira vez, valores negativos.
A taxa fixou-se em -0,001%. E o mercado antecipa que permaneça em terreno negativo até final de 2016.
Os contratos de futuros sobre esta taxa incorporam valores negativos até final de 2016, altura em que se prevê que o BCE esteja em processo de retirada das medidas de estímulo sem precedentes tomadas nos últimos meses.
Aliás, segundo a cotação dos FRA os valores mais baixos poderão ser atingidos entre Junho e Setembro de 2016 em -0,015%.
A Euribor a três meses afunda de 0,328% para -0,001% nos últimos 12 meses. Isto depois de o BCE ter cortado a taxa de depósitos para -0,20%, desincentivando os bancos a aparcar liquidez no banco central. A taxa atingiu o máximo histórico em 2008, tocando em 5,277%.
No entanto, quem tiver crédito indexado à Euribor a três meses e faça a revisão da prestação no próximo mês poderá ainda não ter a Euribor negativa, porque a revisão é calculada com a média diária mensal. Seria necessário a taxa atingir valores ainda mais negativos nas próximas sessões para que isso acontecesse.
Mas dadas as indicações do mercado, isso deverá ocorrer em breve. Nesse caso, e como explicado pelo Banco de Portugal, o valor negativo do indexante terá de ser reflectido nos contratos. Por exemplo, se a média mensal da Euribor for de -0,001% e o 'spread' de 1%, a taxa a pagar ao banco seria de 0,999%.
Apesar dos valores negativos, a poupança seria diminuta. A título de exemplo, num cenário em que a média deste mês da Euribor se situasse em -0,001%, quem fizesse a revisão da prestação teria uma poupança de três euros (baixaria de 324,5 euros para 321,5 euros), caso tivesse um crédito de 100 mil euros a 30 anos com um 'spread' de 1%. Ficaria a pagar uma taxa de 0,999% face à taxa de 1,063% fixada na revisão de Janeiro.
A taxa fixou-se em -0,001%. E o mercado antecipa que permaneça em terreno negativo até final de 2016.
Os contratos de futuros sobre esta taxa incorporam valores negativos até final de 2016, altura em que se prevê que o BCE esteja em processo de retirada das medidas de estímulo sem precedentes tomadas nos últimos meses.
Aliás, segundo a cotação dos FRA os valores mais baixos poderão ser atingidos entre Junho e Setembro de 2016 em -0,015%.
A Euribor a três meses afunda de 0,328% para -0,001% nos últimos 12 meses. Isto depois de o BCE ter cortado a taxa de depósitos para -0,20%, desincentivando os bancos a aparcar liquidez no banco central. A taxa atingiu o máximo histórico em 2008, tocando em 5,277%.
No entanto, quem tiver crédito indexado à Euribor a três meses e faça a revisão da prestação no próximo mês poderá ainda não ter a Euribor negativa, porque a revisão é calculada com a média diária mensal. Seria necessário a taxa atingir valores ainda mais negativos nas próximas sessões para que isso acontecesse.
Mas dadas as indicações do mercado, isso deverá ocorrer em breve. Nesse caso, e como explicado pelo Banco de Portugal, o valor negativo do indexante terá de ser reflectido nos contratos. Por exemplo, se a média mensal da Euribor for de -0,001% e o 'spread' de 1%, a taxa a pagar ao banco seria de 0,999%.
Apesar dos valores negativos, a poupança seria diminuta. A título de exemplo, num cenário em que a média deste mês da Euribor se situasse em -0,001%, quem fizesse a revisão da prestação teria uma poupança de três euros (baixaria de 324,5 euros para 321,5 euros), caso tivesse um crédito de 100 mil euros a 30 anos com um 'spread' de 1%. Ficaria a pagar uma taxa de 0,999% face à taxa de 1,063% fixada na revisão de Janeiro.
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