JUROS A ZERO !!!
Como estão a viver os portugueses com juros a zero?
Com as taxas em queda livre, a compra de carros e de casas e o turismo estão novamente em alta. Mas os empréstimos às famílias ainda estão a cair.
são indicadores em destaque e que chamam a atenção para a recuperação do consumo privado em Portugal: as vendas de automóveis ligeiros estão a crescer acima dos 30%, o turismo interno está a subir a dois dígitos e o número de casas vendidas para habitação recuperou para os níveis anteriores ao resgate internacional.
Numa conjuntura marcada por taxas de juro muito baixas - as taxas Euribor estão até em terreno negativo nos prazos mais curtos -, inflação negativa e alguma recuperação da economia, as famílias responderam com um aumento do consumo, em particular de bens duradouros. Até porque há várias empresas com campanhas "juro zero" nas aquisições a crédito. No sector automóvel, por exemplo, essa é já a regra.
A reação dos consumidores é racional, consideram os economistas. Esta evolução "é compatível com algum aumento do rendimento e com melhores condições de crédito", aponta Miguel St. Aubyn, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão. Afinal, as baixas taxas de juro tornam o financiamento mais barato e a poupança menos atrativa - as taxas de juros dos depósitos a prazo estão a caminho de zero. Além disso, na prática, aumentam o rendimento disponível das famílias, através da redução das prestações de crédito. Se a isto somarmos a reversão dos cortes salariais sobre os funcionários públicos e o fim da contribuição extraordinária para a maioria das pensões, numa altura em que a confiança dos consumidores está no valor mais elevado desde abril de 2002 (alicerçado na melhoria das expectativas sobre a evolução do desemprego), temos reunidas as condições para uma recuperação do consumo.
Com as taxas em queda livre, a compra de carros e de casas e o turismo estão novamente em alta. Mas os empréstimos às famílias ainda estão a cair.
são indicadores em destaque e que chamam a atenção para a recuperação do consumo privado em Portugal: as vendas de automóveis ligeiros estão a crescer acima dos 30%, o turismo interno está a subir a dois dígitos e o número de casas vendidas para habitação recuperou para os níveis anteriores ao resgate internacional.
Numa conjuntura marcada por taxas de juro muito baixas - as taxas Euribor estão até em terreno negativo nos prazos mais curtos -, inflação negativa e alguma recuperação da economia, as famílias responderam com um aumento do consumo, em particular de bens duradouros. Até porque há várias empresas com campanhas "juro zero" nas aquisições a crédito. No sector automóvel, por exemplo, essa é já a regra.
A reação dos consumidores é racional, consideram os economistas. Esta evolução "é compatível com algum aumento do rendimento e com melhores condições de crédito", aponta Miguel St. Aubyn, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão. Afinal, as baixas taxas de juro tornam o financiamento mais barato e a poupança menos atrativa - as taxas de juros dos depósitos a prazo estão a caminho de zero. Além disso, na prática, aumentam o rendimento disponível das famílias, através da redução das prestações de crédito. Se a isto somarmos a reversão dos cortes salariais sobre os funcionários públicos e o fim da contribuição extraordinária para a maioria das pensões, numa altura em que a confiança dos consumidores está no valor mais elevado desde abril de 2002 (alicerçado na melhoria das expectativas sobre a evolução do desemprego), temos reunidas as condições para uma recuperação do consumo.
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